É tudo fase, tudo uma efemeridade,
Eu sei, mas não consigo me cercar de exemplos
Que me convençam do valor de minha existência.
Parece que esqueci meu cisne... E a realidade
Faz mais feia a minha Musa. de tempos em tempos,
Ouço o lamento de Érato ecoar em minha cabeça
E mudar-me a existência do querer. Mas logo
A ausência faz valer o efêmero e se espraia
Pelo meu sentir. Resta agora que esse jogo
Se mantenha firme em seu olímpico globo.
Que oscile e tergiverse, sim, mas que não caia.
(Rodrigo Della Santina)
terça-feira, 23 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário